Você está se sentindo um pouco perdido em relação a nova placa Mercosul no Brasil? Calma, separamos as informações mais atualizadas e relevantes para você ficar por dentro. Desde 2018, quando o projeto foi lançado, houveram diversas mudanças na segurança visando a simplificação do sistema e também o corte de gastos, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Dia 31 de janeiro de 2020 começou a valer a decisão, que está de acordo com a Resolução nº 780/2019 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), definida em julho de 2019, e o Detran que não aderir ao novo padrão não conseguirá emplacar novos veículos.
Desde a decisão pela adoção da placa Mercosul, a implantação do registro foi adiada seis vezes. Foi anunciada em 2014 e, inicialmente, deveria ter entrado em vigor em janeiro de 2016. Em razão de disputas judiciais, a implantação foi adiada para 2017 e depois, adiada mais uma vez para que os órgãos estaduais de trânsito pudessem se adaptar ao novo modelo e credenciar as fabricantes das placas.
A placa Mercosul permitirá mais de 450 milhões de combinações, podendo levar mais de cem anos para esgotar as possibilidades, considerando o padrão de crescimento de frotas veiculares no Brasil.
A nova placa Mercosul já é utilizada na Argentina e no Uruguai. A previsão é que em breve comecem a valer também no Paraguai e na Venezuela. Dos 26 Estados brasileiros, já aderiram à nova PIV: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia.
O novo modelo apresenta o padrão com quatro letras e três números, o inverso do modelo anterior, e seu uso só será obrigatório apenas nos casos de primeiro emplacamento.
Outra grande vantagem da adoção do novo modelo são seus itens de segurança, como o QR Code presente em cada placa Mercosul no canto superior esquerdo, que contém números de série, banco de dados do fabricante e estamparia do produto, além de possibilitar a rastreabilidade do veículo e dificultar clonagens e falsificações.
Qual objetivo da mudança?
O objetivo da adoção da nova placa Mercosul é padronizar e facilitar a identificação dos veículos nos países-membros do Mercosul e garantir mais segurança contra falsificações e fraudes. Esse novo modelo já é utilizado no Uruguai (desde março de 2015) e na Argentina (desde abril de 2016).
A troca das placas também se tornou necessária porque, em dois anos, estariam esgotadas as combinações alfanuméricas possíveis, não existindo mais novas sequências para contemplar a frota do Brasil.
Dentre as ocorrências que exigem a troca da placa Mercosul estão:
A troca da placa Mercosul cinza para o padrão Mercosul deverá ser feita nos seguintes casos:
– Mudança de município;
– Mudança de estado;
– Roubo, furto ou extravio da placa;
– Casos em que necessite a instalação da segunda placa traseira.
– Carros novos que estejam em seu primeiro emplacamento
– Placas danificadas que se quebraram, se desgastaram com o tempo ou estão ilegíveis. Sendo que as placas com o lacre rompido também são consideradas danificadas.
– Mudança de categoria em veículos que necessitem mudar sua categoria, como se tornar carro de aluguel, diplomático ou de colecionador
Em todas as outras situações a troca para o padrão Mercosul não é obrigatória, podendo rodar com o modelo antigo até o fim da vida útil do veículo. Nos casos onde o proprietário deseja realizar a troca voluntária da placa Mercosul, acontecerá a mudança automática do segundo caractere numérico do modelo anterior por uma letra.
O que é essa placa mercosul, afinal?
Essa placa mercosul par aautomóveis é o novo padrão de identificação de carros no Brasil, resultado do acordo de países do Mercosul (Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil). O objetivo é de padronizar e facilitar a identificação dos automóveis nos países vizinhos, além de garantir uma maior segurança contra fraudes.
A certo modo, o novo sistema de dígitos se diferencia substancialmente do modelo atual. Como exemplo, separamos alguns pontos rápidos para que você entenda a mudança. O padrão atual opera com três letras e quatro números, com essa mesma ordenação, para carros e motos, resultando em placas de combinações semelhantes a ABC 1234.
Já o padrão Mercosul adota a solução de quatro letras e três números, alterando a ordenação do código entre automóveis e motocicletas. Com o novo formato, as combinações serão:
carros, 3 letras + 1 número e 1 letra + 2 números, resultando em placas como ABC 1D 23;
motocicletas, 3 letras + 2 números + 1 letra e 1 número, resultando em placas como ABC 12 D3;
já outros países adotarão uma ordenação diferente, como a utilizada na Argentina, que combina 2 letras + 3 números + 2 letras, resultando em exemplos como AB 123 CD.
A placa mercosul usa as cores azul e branco em seu fundo, de forma padronizada. Porém, os números e letras terão cores diferentes que dependerão da finalidade de uso do veículo.
Para carros particulares, a cor preta; carros comerciais, a cor vermelha, e assim por diante. O tamanho da placa mercosul, porém, permanece o mesmo da antiga: 40 cm de largura por 13 cm de altura.
Além da adoção do novo padrão de letras e números, o novo modelo passará a ter cores diferenciadas de fonte para identificar o tipo de veículo que está rodando, sendo:
PRETA – carros de passeio
VERMELHA – comerciais
AZUL – carros oficiais
VERDE – veículos em teste
DOURADO – automóveis diplomáticos
PRATA – veículos de colecionadores
Para quem substituir a placa atual do veículo, o segundo algarismo será substituído por uma letra. Exemplo: AAA 1111 passará a ser AAA 1B11. Outro exemplo: XYZ 1234 passará a ser XYZ 1C34. Isso porque a cada segundo número da placa antiga corresponderá uma letra, a saber:
0 = A
1 = B
2 = C
3 = D
4 = E
5 = F
6 = G
7 = H
8 = I
9 = J
Agora que você já conhece melhor sobre a Placa Mercosul, pode ficar tranquilo. Tem mais dúvidas? Conte pra gente nos comentários!